Mulheres negras certamente morrem exaustas, de Jayne Allen
SINOPSE:
“Mulheres negras certamente morrem exaustas” é algo que Tabitha Walker ouvia de sua avó. É claro que sua avó (que, por acaso, é branca) se referia à década de 1950 e ao que ela observava nos tempos em que surgiam os direitos civis. Aos 33 anos, Tabitha é uma mulher negra com uma checklist bem encaminhada para a vida dos seus sonhos, mas um diagnóstico médico inesperado desperta Tabitha para um perigo antes despercebido, ameaçando a única coisa que sempre importou para ela: ter filhos. Com a ajuda de suas melhores amigas, ela deve explorar os mecanismos da medicina moderna e testar os limites de seus relacionamentos para lutar contra o tempo e alcançar o seu sonho de ser esposa e mãe – antes que a frase “mulheres negras certamente morrem exaustas” ganhe um significado novo e indesejado em sua própria vida.
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A jornada de Tabitha é complexa e repleta de desafios. Eles estão em cada página dos menores aos maiores: de enfrentar uma parada policial sendo negra, à ida ao salão todo sábado para manter os cabelos "na linha", seu relacionamento amoroso, a perspectiva de não poder ser mãe, a promoção no trabalho...
Jayne Allen merece muito crédito por ter tido coragem de trazer tantos temas pertinentes às mulheres negras da atualidade. Mas ao chegar ao final do livro me perguntei se ela não tinha dado um passo maior do que a perna, pois grande parte dos conflitos não foram desenvolvidos ou resolvidos. E isso acabou frustrando a minha experiência de leitura na reta final.
Mesmo assim é um livro gostoso de se ler.
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FICHA TÉCNICA
Título: Mulheres negras certamente morrem exaustas
Autora: Jayne Allen
Editora: Universo dos livros
Número de páginas: 384 páginas
ISBN-13: 9786556091792

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